Educação financeira nas escolas para o desenvolvimento do aluno

Você sabia que desde o ano de 2021 a educação financeira é uma lei no currículo escolar do Brasil?

O Projeto de Lei 3145/20 conclui a obrigatoriedade da inclusão da educação financeira como tema transversal no Ensino Infantil, Fundamental e Médio. E, essa medida, tem como objetivo fortalecer o crescimento econômico no país.

Afinal, com conhecimento financeiro de qualidade, é possível vislumbrar um país mais maduro e com futuro promissor! Mas, como aplicar essa competência escolar nas instituições de ensino?

Visto que, a prática é relativamente recente, as escolas enfrentam alguns desafios na hora de implementar a educação financeira no currículo.

Veja mais sobre o assunto neste artigo do Portal Útil em parceria com a Sede Educação.

O que este artigo aborda:

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Fonte da imagem: Pexels

O que é educação financeira?

A educação financeira é a compreensão sobre os processos financeiros, tudo que é relacionado ao dinheiro e seu funcionamento é ensinado com essa competência. Sendo assim, os alunos tornam-se capazes de fazer melhores escolhas quando o assunto é finanças.

Neste sentido, parte da aprendizagem é bastante prática, são abordados temas como: juros, poupança, taxas selic, inflação e vários outros conhecimentos que farão parte da vida do aluno.

Dessa forma, é possível auxiliar na tomada de decisão financeira consciente e inteligente. Afinal, quanto mais educado(a) financeiramente uma pessoa for, mais confiante será a utilização do dinheiro.

Além disso, com a educação financeira, é possível otimizar processos de investimentos de valores para aumento de riqueza, corte de gastos e aumento de receitas. Assim, o conceito do dinheiro “trabalhar para você” torna-se uma prática real na vida das pessoas.

Mas, o grande desafio dessa prática nas escolas é saber como aplicar conceitos tão complexos. Para te ajudar, elencamos algumas ações possíveis dentro do cenário educacional.

Como aplicar a educação financeira nas escolas?

Assim como a maioria das competências, a educação financeira nas escolas não é ensinada somente através de exposição de casos, mas sim, com conceitos e prática.

Um bom caminho é procurar por práticas que trabalhem questões comportamentais como planejamento, paciência, persistência, trabalho em equipe e constância. Claro que, cada um desses aprendizados têm a hora certa de acontecer.

Na educação infantil, por exemplo, trabalhar a autonomia e gerar estímulos empreendedores na criança são a chave do plano de ensino. Já no ensino fundamental, a educação financeira é mais prática, aqui os estudantes têm a possibilidade criar e construir objetos que são comercializados.

Esse caminho vislumbra conhecimentos que vão desde o levantamento de custos, até o balanço financeiro.

Para te ajudar ainda mais, elencamos alguns exemplos práticos mais comuns:

Jogos temáticos

Essa maneira de aprendizagem é extremamente vantajosa, visto que, é uma forma lúdica de apresentar os temas para os estudantes. Bons exemplos são o Banco Imobiliário e o Jogo da Vida, que, com adaptações, podem ensinar crianças até pré-adolescentes.

Com os jogos temáticos é possível estabelecer uma familiaridade com a economia e uso de dinheiro.

Exemplos práticos

Seja em rodas de conversa ou nas aulas de matemática, os exemplos do dia-a-dia são ótimas formas de aplicar a educação financeira nas escolas. Dessa forma, é possível analisar os hábitos de consumo que já estão na rotina do aluno e esmiuçar conhecimentos sobre gastos.

Fábulas

As fábulas sempre ensinam lições para os alunos e são uma maneira eficaz de introduzir diversos assuntos para os pequenos, incluindo a educação financeira. Esse gênero mexe com a imaginação e também é uma maneira lúdica de trabalhar diferentes temas.

Um dos exemplos mais famosos, que é uma excelente demonstração prática, é a famosa fábula “A Cigarra e a Formiga” que demonstra toda a importância de poupar o dinheiro para garantir estabilidade no futuro.

Projetos destinados à educação financeira

Os projetos são aliados essenciais para o aprendizado, pois, além de engajar mais os alunos, com esse método é possível tratar de temas que parecem impossíveis em sala de aula.

Vale a pena conferir as opções de projetos com foco em atividades financeiras, principalmente as relacionadas à realidade dos alunos, com a simulação de situações reais envolvendo dinheiro e a realização de compra e venda.

Qual a importância da educação financeira nas escolas?

Muito mais do que uma ferramenta para entender a economia do país que estão inseridos, a educação financeira é essencial para desenvolver comportamentos como a disciplina, organização, auto controle, perspectiva temporal e até mesmo autoconhecimento.

Afinal, essa competência deve ir muito além de puramente informações sobre sistema monetário e matemática financeira, visto que, o acesso facilitado à informação é uma realidade, mas, mesmo assim, a população brasileira enfrenta desafios financeiros.

Com o desenvolvimento das habilidades comportamentais supracitadas, é possível vislumbrar novos ares para o país, mas para isso, é necessário que crianças e jovens aprendam desde cedo sobre as finanças.

Outro ponto bastante importante da educação financeira, é trabalhar a expectativa de futuro dos alunos e os sonhos de cada um deles, colocando sempre o planejamento financeiro e conhecimento econômico como a chave para alcançar esses objetivos.

Qual o papel da escola e do professor?

Além de preparar os alunos para o futuro, como foi supracitado, o professor deve, primeiramente, conhecer o que a BNCC diz sobre a educação financeira nas escolas, para, posteriormente, elaborar seu planejamento.

Outro ponto importante para os professores é imaginar que os conceitos financeiros a serem ensinados não podem perder de vista a realidade dos alunos para construir o aprendizado e prepará-los para o futuro.

Sendo assim, utilize ferramentas que fazem parte do cotidiano dos estudantes e situações que possam ser aplicadas à condição social que eles estão inseridos.

O papel da escola é assegurar que os conhecimentos financeiros estão sendo ofertados com a maior qualidade e alinhado com os jovens. Mas, para que isso aconteça, é preciso tratar o assunto com a importância devida, sem abrir mão do lado criativo e lúdico.

Afinal, é comum que educação financeira seja associada a um assunto complexo e chato, sendo assim, desconstruir essa ideia é um grande passo -e grande desafio- para fazer a manutenção do interesse dos alunos neste tema.

Para isso, é preciso buscar aliados em todas as áreas!

Não somente com uma comunidade escolar mais próxima, mas com a otimização de toda a rotina que não está ligada ao desempenho escolar, como software de gestão de processos educacionais, organizadores de rotina, consultoria pedagógica e outras soluções do setor educacional.

Há diversos desafios a serem enfrentados para se alcançar uma educação de excelência em nosso país, e que não estão apenas relacionados ao ensino. A inovação dentro da rotina escolar também é um grande reforço para alcançar objetivos de aprendizagem.

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